Sobre minha formação em Coaching

Palestra Glorita Cajaty

Venho me dedicando ao estudo do coaching desde 2005 e sempre o utilizo para o meu  autodesenvolvimento, bem como para ajudar meus clientes no alcance de suas metas. 

Minha primeira formação em coaching foi na abordagem da programação  neurolingüística em 2005, quando tive a oportunidade de fazer parte da primeira  turma do Rio de Janeiro com o professor, escritor e coach internacional Joseph  O’Conner. 

Logo em seguida da formação, já comecei a atuar como coach, muito embora ninguém  soubesse o que era coach e nem para que servia o coaching. Não me importava com  isso, pois sempre apostei nesta carreira que estava só começando aqui no Brasil. 

Depois de ter me tornado psicóloga em 2007, dois anos depois da minha primeira  formação, passei a buscar uma forma de integrar o meu trabalho no coaching com a  abordagem da gestalt-terapia, pois desejava promover o processo de  autoconhecimento e de autocuidado dos meus coachees em múltiplas dimensões,  integrando tanto seus aspectos físicos como mentais, emocionais, sociais e espirituais.  

Para destacar a relevância do coaching nas diferentes áreas de aplicação, em 2016,  após fazer uma Pós-Graduação em Mediação de Família, resolvi publicar o livro O  Coaching na Mediação de Família, que foi fruto do meu trabalho de TCC, onde procurei  reforçar a importância do coaching na solução de conflitos familiares judiciais ou  extrajudiciais. 

O que é Coaching?

Para facilitar o entendimento sobre o que é o coaching, segue abaixo uma pequena  síntese contida no livro O Coaching na Mediação de Família, de minha autoria, que  adaptei para este trabalho, para compartilhar os conceitos fundamentais desta área  que precisamos conhecer, independentemente de qual seja abordagem teórica.  

A palavra “coaching” vem do termo “coach” e possui diferentes origens. De acordo  com o coach Joseph O’Connor, em seu livro Como o Coaching Funciona, “coaching é  uma antiga palavra de origem anglo-saxônica e significa ‘carruagem’, ou seja, meio  utilizado para transportar uma pessoa do ponto em que ela se encontra até aquele  lugar em que deseja chegar”. 

No Dicionário Inglês-Português da Michaelis, o termo “coachee” significa “cocheiro” e  o termo “coach” possui vários tipos de significados relacionados, principalmente, à  área do esporte, tais como “treinador” ou “professor particular”.

Para Stéfano , o uso atual das palavras “coaching”, “coach” e “coachee refere-se ao  processo de coaching e seus personagens, quais sejam: o coaching, representando o  treinamento; o coach, profissional que conduz as sessões de treinamento; e o coachee  é o cliente que recebe o treinamento em coaching.  

O coaching se originou na área dos esportes para atender demandas de atletas ou  equipes que buscavam melhorar o seu desempenho esportivo. Ainda hoje, o termo  “coach“ está fortemente ligado ao papel de professor, treinador, preparador, ou  técnico, como é comumente utilizado, porém é possível notar o quanto isso mudou  nos últimos anos. 

O ex-jogador de tênis Timothy W. Gallwey, capitão do time da Universidade de  Harvard, foi pioneiro no movimento de expansão do coaching para a área corporativa  e citado por Araújo em Coach: Um Parceiro para seu Sucesso. Ele declara que coaching  é, antes de tudo, “uma relação de parceria que revela/libera o potencial das pessoas  de forma a maximizar o desempenho delas. É ajudá-las a aprender”. 

A definição de Gallwey inaugura uma nova perspectiva quanto à possibilidade de se  aplicar a metodologia do coaching em novos ambientes para promover o  desenvolvimento de novas habilidades ou resolver problemas, em outros setores além  do esporte, incluindo até mesmo questões relativas às áreas pessoal, familiar,  profissional, esportiva, empresarial ou executiva. 

Com isso, podem-se incluir neste rol até mesmo questões relacionadas à saúde e ao  bem-estar, uma vez que, de acordo com o coach O’Connor , o termo coaching, mesmo  tendo como origem a área dos esportes, hoje designa antes de tudo uma nova  profissão em desenvolvimento, distinta do aconselhamento profissional, da mentoria,  da terapia ou da consultoria, podendo ser utilizado pelos profissionais de saúde que se  concentrem em apoiar pacientes na conquista de uma vida melhor, com mais  qualidade.  

Para Joseph O’Connor , portanto, no futuro, “tudo indica que o conceito de coaching  continuará a crescer, tornando-se um meio formal de mudança para pessoas físicas e  jurídicas”. 

Como sou uma grande entusiasta do coaching, sempre busquei diferenciar meu  trabalho como profissional de saúde integrando os saberes da abordagem da gestalt terapia com o coaching e depois com a mediação de conflitos com o foco de ajudar  meus clientes na busca de suas metas autênticas – ou seja, aquelas que eles realmente  desejam em seu coração e não só na sua mente.

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